domingo, 1 de junho de 2014

Seios









na invernada
duma manhã fria
quero sorver
de teus seios viçosos
tua seiva leitosa
a escorrer-me
pelos cantos da boca
numa volupia gozosa!



Vulcão



tu és
um vulcão latente 
entrando em erupção
solenemente 
a qualquer hora
sem pedir licenças 
 atingindo primeiro
com tuas lavas ardentes
depois deixando
imerso em cinzas quentes
 um pobre demônio vivente
não tendo prá onde correr 
pois no inferno
inclemente 
há tempos já está!