sexta-feira, 12 de maio de 2017

Irmão






Um homem 
jovem e doente
morador de rua 
a mão  estendia
em agonia.

Morreu sem ajuda
na madrugada fria
ao lado de uma livraria
quem passava 
não via!


Um comentário:

deivid junio disse...

Uma crônica aguda sobre nosso grave cotidiano... A poesia torna visível o invisível. Gostei bastante.